terça-feira, 10 de novembro de 2009

Mídia e Comentaristas de Arbitragem crucificam Carlos Simon

Uma coisa é assistir o jogo pela TV. Outra é você ser o árbitro e ter que decidir em frações de segundo o que marcar. E a TV mostra as imagens que são do seu interesse e os comentaristas falam o que querem sem responsabilidade, não entendem que as pessoas que estão assistindo as transmissões em suas casas muitas vezes aceitam e levam a outros cidadãos essa opinião.
No lance que está gerando polêmica do gol de Obina do Palmeiras contra o Fluminense neste último domingo dia 8/11, muitas vezes os árbitros marcam falta neste tipo de lance na área, e foi criado todo esse alvoroço é porque aconteceu o gol. E porque a mídia paulista não repercutiu os dois pênaltis duvidosos não marcados para a equipe do Cruzeiro contra o Palmeiras na 25ª rodada do Brasileirão em jogo realizado no Mineirão? No primeiro lance o atacante Kléber foi derrubado por Wendel e ainda no 1° tempo o volante Jumar dá um carrinho que atinge Fabrício em cheio.
O árbitro Carlos Simon agiu com o que estava acontecendo desde o momento em que a bola foi chutada para a área por Figueroa e de acordo com sua visão do lance de onde se posicionou. Em entrevista para a Zero Hora ao repórter Diogo Olivier, Simon diz que: Antes do cruzamento os dois já estavam se agarrando e se queixando um do outro. O que é normal. Quando o jogador bate o pé na bola, eu olho para o meio da área. É assim que procedo. É neste momento, bem antes de a bola chegar para o cabeceio, que o Obina passa o braço por trás do zagueiro e comete a falta.
Até mesmo comentaristas de arbitragem, que inclusive foram árbitros, acabam julgando por lances que são discutíveis e duvidosos. E o principal é que no campo os árbitros não tem dezenas de câmeras e várias repetições de imagens para decidir se teve ou não teve infração.

O que deve ser feito pela equipe de comentaristas de arbitragem é analisar a situação como um todo e entender o que o árbitro pode ter entendido do lance.

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